Correio da Manha

Governo de recuperaçã­o com mais mulheres

REMODELAÇíO Catorze mulheres e nove homens compõem o novo executivo que hoje toma posse OPOSIÇÃO PP diz que ‘mudar os fantoches’ não serve de nada e pede eleições gerais

- MANUELA GUERREIRO* *COM AGÊNCIAS

Um governo mais novo, c o m mai s mul h e r e s e com a tarefa central de superar a pandemia e de recuperar a economia. Foi desta forma que o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, apresentou a nova composição do executivo de coligação, cuja média de idades é de 50 anos. Os novos ministros, disse, vão ter a “oportunida­de excecional” de “colocar em pé uma Espanha melhor”. Saem quatro homens e três mulheres e entram cinco novas ministras, três delas autarcas, reforçando o peso feminino no executivo: 63,6%.

MANTÊM-SE OS CINCO MINISTROS DESIGNADOS PELO PODEMOS

T r a t a - s e d a r e model a ç ã o maior importante desde a sua posse, em janeiro de 2020. Além do presidente do Executivo, há 14 ministras e oito ministros , totalizand­o um governo com 23 membros. Mantêm-se os cinco ministros designados pelo Podemos, mas foram sacrificad­os alguns ‘pesos pesados’ como Carmen Calvo, até agora a ‘número dois’ do Governo, e José Luís Ábalos, ministro dos Transporte­s, Mobilidade e Agenda Urbana, secretário da organizaçã­o do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).

A composição do novo executivo não agradou ao Partido Popular. Pablo Casado, presidente do PP, voltou a pedir a convocação de eleições gerais e a porta-voz, Cuca Gamarra, disse que “mudar os ‘fantoches’ não serve de nada ao Governo de Sánchez se os independen­tistas continuare­m a mover os ‘pauzinhos’”. O problema, adiantou, “não são os ministros”. A tomada de posse estámarcad­a para a manhã de hoje.

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Pedro Sánchez sacrificou Carmen Calvo, que era número dois do Governo espanhol

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