Milhares na rua pedem comida e vacinação
APELO Presidente exige a apoiantes que defendam o governo
Um novo recorde diário de mortos (47) e de contágios (6923) devido à Covid-19 levou milhares de pessoas a manifestarem-se contra o regime cubano. Os manifestantes, na sua maioria jovens, pediram o fim da ditadura, alimentos e vacinas. Pelas ruas de pequenas cidades, como San Antonio de los Baños, que tem 50 mil habitantes, ou Palma
Soriano, gritaram “liberdade, liberdade’ e viraram carros da polícia.
O regime respondeu com repressão e o presidente, Díaz-Canel, pediu aos seus apoiantes para enfrentarem as provocações e defenderem o governo com a própria vida. “A ordem de combate está dada, os revolucionários às ruas”, exortou na televisão, responsabilizando os EUA pelos distúrbios. Segundo testemunhas, houve violência policial em ambas as manifestações e foram detidas dezenas de pessoas. Entre elas, o padre Castor José Alvarez, em Camagüey, no centro da ilha. Jipes das Forças Armadas c o m me t r a - lhadoras foram colocados em Havana . O p r e s i - d e nt e d o s E UA, J o e Bi d e n, emitiu uma nota a pedir a Havana para ouvir os cubanos: “Estamos com o povo cubano e com o seu apelo claro por liberdade.
“LIBERDADE, LIBERDADE” GRITAM NA RUA OS MANIFESTANTES