Refletir o risco
César Nogueira
As famigeradas negociações sobre o suplemento de risco têm servido para tudo: para a Tutela se tentar “esquivar” a uma norma com a qual nunca concordou, apresentando valores insignificantes; para que outros tentem atacar o direito de organização coletiva na GNR e na PSP, designadamente aqueles que lutam por assumir o protagonismo de uma reivindicação que faz parte da nossa génese associativa e que reclamam como sua.
Responsabilizar as estruturas das forças de segurança é o equivalente a atacar os direitos dos profis
A TUTELA SÓ NOS DEIXA O CAMINHO DO PROTESTO
sionais que representam pois, passando o “efeito balão” e o ruído, o que irá restar?
Nessa altura não ficará nenhum rosto para responsabilizar. Uma reflexão: a quem servirá isto?
O único responsável por este “estado d’almas” é a Tutela que, ao não acolher um montante digno para este suplemento está a desrespeitar todos os profissionais, a desprestigiar estruturas como a Associação dos Profissionais da Guarda, que sempre estiveram de forma séria e transparente neste processo.
A Tutela só nos deixa o caminho do protesto.
Saberemos persistir e lutar até ao fim, com o mesmo empenho com que diariamente garantimos a segurança dos cidadãos.