Correio da Manha

Exame de Matemática mais difícil do que no ano passado

PROFESSORE­S Prova com dificuldad­e superior e com mais perguntas de resposta obrigatóri­a ALUNOS Divergênci­as nas opiniões após o final do teste: para uns foi mais fácil, para outros não

- EDGAR NASCIMENTO/ ANA ISABEL FONSECA/ VANESSA FIDALGO

Oexame do Secundário de Matemática A “teve um grau de dificuldad­e superior ao do ano passado”, considera Teresa Moreira, da Associação de Professore­s de Matemática. A prova, realizada ontem, tinha 11 perguntas de resposta obrigatóri­a, quando em 2020 tinha apenas quatro obrigatóri­as. A questão 6, de acordo com Teresa Moreira, era a “mais fácil”, sendo que no seu todo o exame abarca os conteúdos en

TESTE DECISIVO CONTAVA COM ONZE PERGUNTAS DE RESPOSTA OBRIGATÓRI­A

sinados no Secundário. “Na Matemática todos os temas do programa são obrigatóri­os, não acontece como noutras disciplina­s em que há temas de opção”, explica a docente.

Na Escola Clara de Resende, no Porto, o exame dividiu opiniões. “Penso que tal como no ano passado este exame não foi complexo. Era preciso estudar, mas não havia nenhum exercício demasiado complexo”, disse Ana Gonçalves, de 17 anos.

Também Sara Azevedo, que tem a mesma idade, não teve dificuldad­es. “Correu bem, não achei nenhum exercício demasiado difícil.” Já para Rita Cardoso, a prova revelou-se mais complicada. “Correu muito mal, foi muito difícil. O ano passado foi mais acessível, achei este muito exigente a todos os níveis”, afirmou a aluna de 17 anos. Na Escola Secundária D. Dinis, em Lisboa, as posições também divergiram. Ana Teresa Mateus, de 17 anos, achou a prova “fácil” e “correspond­ente ao que tinha estudado”. Já Mariana Silva, de 19 anos, não teve a mesma sorte ou engenho. “Não correu muito bem. Talvez por ser de um curso técnico-profission­al e durante algum tempo não ter tido a disciplina. Tive de estudar grande parte da matéria sozinha.”

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Avaliação na Escola Secundária D. Dinis, em Lisboa, dividiu estudantes

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