Correio da Manha

Gargalhada na praia

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Osom das ondas do mar sobrepõe-se a todos os outros da praia. O som que acalma, que aquece e que adormece. Que faz de fundo na leitura do livro. Mas há um, só um, que consegue ir mais alto: a gargalhada de uma criança. A que molha os pés pela primeira vez na gélida água do mar. Ou a que brinca aos castelos na areia molhada com o irmão. Ou a gargalhada do pequeno André, com quem ontem me cruzei na praia, que oferecia à avó

O PEQUENO ANDRÉ, COM CINCO ANOS, PISCOU O OLHO À MÃE, QUE PISCOU DE VOLTA

uma fatia do “melhor bolo de cenoura do Mundo”, feita por ele, garantiu, com uma “ajudinha” da mãe, que sorridente o observava. O pequeno André, com cinco anos, piscou o olho à mãe, que piscou de volta. Soltou depois uma longa e bonita gargalhada que animou aquele dia de praia.

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