Correio da Manha

MENOS HORAS TRABALHADA­S E MAIS TRABALHO À DISTÂNCIA FORAM CONSEQUÊNC­IAS DA CRISE.

MUDANÇAS Menos horas trabalhada­s e mais trabalho à distância foram consequênc­ias da crise

- RAQUEL OLIVEIRA

Desemprego, teletrabal­ho e menos horas trabalhada­s: as medidas de confinamen­to “tiveram um impacto profundo nas condições laborais, com muitas empresas a reduzirem atividade ou a encerrarem”, conclui o estudo ‘A pandemia e o mercado de trabalho: O que sabemos um ano depois’ da Nova SBE.

Um ano de pandemia traduziu-se numa redução média de 2,1% da população empregada e numa diminuição de 14,9% do número de horas trabalhada­s, afirma o estudo. O Algarve foi a região com maior número de inscrições nos centros de emprego, o que não é de estranhar tendo em conta o peso do turismo na região. Aliás, segundo um estudo da Intrum ontem divulgado, o setor da hotelaria e lazer foi o que teve as margens de lucro mais afetadas. Este setor encontra-se no top das empresas que consideram que a recessão terá um impacto negativo.

Na avaliação dos efeitos da pandemia, o estudo da Nova SBE conclui ainda que o número médio de horas trabalhada­s diminuiu para os agregados com salários mais baixos e aumentou para os agregados com salários mais elevados. Quanto ao teletrabal­ho, aumentou no segundo trimestre de 2020, tendo descido nos meses seguintes, e voltado a aumentar este ano.

SETOR DA HOTELARIA E LAZER FOI UM DOS MAIS AFETADOS PELA PANDEMIA

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Teletrabal­ho aumentou no segundo trimestre de 2020, desceu nos meses seguintes e voltou a aumentar este ano

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