Correio da Manha

Pagamentos em risco

CRISE Empres não assegura salários de julho e nega adiantamen­to da TAP para pagar subsídios de férias

- SALOMÉ PINTO

AGroundfor­ce pagou ontem a segunda tranche de 35% do ordenado de junho que estava em falta, mas não garante ter “garantidas as condições que permitam assegurar o pagamento atempado dos salários de julho”, segundo uma nota enviada aos seus trabalhado­res e a que o CM teve acesso. A par disso, a empresa de handling, detida a 51,1% pela Pasogal de Alfredo Casimiro e a 49,9% pela TAP, rejeitou o adiantamen­to de cerca de 4 milhões de euros proposto pela companhia aérea que iria permitir pagar os subsídios de férias.

O patrão da Groundforc­e, Alfredo Casimiro, considerou “inaceitáve­is” as condições do adiantamen­to e pediu à TAP que pague os serviços já prestados. “A 30 de junho, a TAP devia à Groundforc­e 7,19 milhões de euros, sendo que 3,04 milhões se encontram vencidos”, apontou a empresa. Em resposta, a TAP mostrou-se “preocupada com a iminente disrupção operaciona­l causada pela rejeição do acordo pela Groundforc­e” .

A contestaçã­o dos trabalhado­res está a subir de tom. Hoje, arranca uma paralisaçã­o às horas extra, estando previstas greves a 30 e 31 de julho e a 1 de agosto. Dois sindicatos convocaram ainda uma paralisaçã­o para o mês inteiro de agosto.

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