E os velhos hábitos?!
Inspirado pelas conclusões de um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos, sobre os impactos da pandemia de Covid-19, uma reflexão muito sui generis parece apropriada. Concretamente, e além da avaliação dos portugueses ao desempenho das instituições políticas na gestão desta verdadeira guerra contra um inimigo invisível, sem nunca esquecer o caos económico em que a maioria das empresas caiu com estrondo, cumpre porventura realçar, ou pelo menos não desvalorizar, um dos dois únicos fatores positivos de toda esta calamidade. Isto é, além do sal
QUANTAS GRIPES NÃO FORAM EVITADAS COM O CONTROLO DAS GOTÍCULAS DE SALIVA
to tecnológico promovido com o teletrabalho, salientar o da ‘higiene social’.
O já trivial uso de máscara, assim como o maior cuidado com os ajuntamentos nos espaços públicos assim o demonstram. Na verdade, quantas gripes e constipações não foram evitadas com o controlo das gotículas de saliva (os perdigotos!), através do uso de máscara e, numa análise muito simples, mas com efeitos profundos, quantos não passaram a ter por hábito a lavagem frequente das mãos, hábito por vezes tão esquecido e que inocentemente promovia apertos de mão e até beijos desnecessários, mas carregados de vírus e bactérias?
Que algumas lições fiquem para futuro e estas em nada alteram os objetivos a que nos propomos a cada dia.