Financiamento em risco se empréstimo fracassar
As novas suspeitas que envolvem Luís Filipe Vieira colocam em risco o empréstimo obrigacionista (EO) de 35 milhões de euros que o Benfica tem em curso. Esse montante é decisivo para o financiamento das atividades do futebol profissional e a SAD será obrigada a encontrar formas de crédito alternativas se a operação financeira fracassar.
Na passada sexta-feira, o Benfica pagou 20,38 milhões de euros (entre capital e juros) relativos ao EO 2018-2021 e na véspera gastou 1 milhão de euros nos juros do EO 2020-2023. Foi uma despesa total de 21,38 M € que a SAD suportou com recurso a fundos próprios, o que deixou a tesouraria pressionada para os próximos meses.
Se o EO 2021-2024 - que está em subscrição até sexta-feira, dia 23, com uma taxa de juro de 4% - não reunir os 35 M € pretendidos, os encarnados terão de recorrer a outras formas de financiamento, como o avanço de receitas futuras. Só que as opções são limitadas. A SAD já antecipou metade das verbas a que tem direito até junho de 2026 pelos direitos televisivos e as tranches em falta de jogadores já vendidos são de poucas dezenas de milhões. Além de que os juros associados a estas operações são elevados.
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