“Temos de ser rápidos na luta pelo clima”
ALERTA Chanceler alemã promete ajuda a regiões afetadas. Número de mortos continua a subir
Temos de nos apressar, temos de ser mais rápidos na luta contra as alterações c l i máti c a s ” , di s s e o nt e m a chanceler alemã, Angela Merkel, que visitou as áreas afetadas pelas chuvas torrenciais e prometeu ajuda financeira rápida. Chocada com o que viu na região da Renânia-Palatinado, um “panorama surreal e fantasmagórico”, Merkel até disse que a língua alemã “tem dificuldades em encontrar palavras para descrever a devastação causada”.
No rescaldo da intempérie de proporções históricas que assolou a Europa central na semana passada, trabalha-se em contrarrelógio, procuram-se sobreviventes, limpam-se as vias, restabelecem-se comunicações. E contam-se os mortos, porque o número de vítimas continua a subir - o último balanço oficial aponta para 190 vítimas mortais, 159 das quais na Alemanha e 31 na Bélgica. Nalguns locais, as equipas de resgate aguardam que o nível das águas desça para encontrar mais corpos, tendo em conta que ainda há dezenas de pessoas incontactáveis e dadas como desaparecidas. Rios de lama mostram devastação e caos.
Luxemburgo, Suíça e Países Baixos também foram afetados, com diques rebentados e aldeias aldeias inteiras evacuadas.
Dada a dimensão dos estragos, Angela Merkel disse que “o governo federal e as regiões atuarão em conjunto para restabelecer, gradualmente, a ordem” .
Preocupada com os fenómenos climatéricos extremos, a chanceler afirmou que os governos têm de melhorar os seus esforços para enfrentar o impacto da mudança climática. Isto depois da Europa ter delineado um pacote de medidas para uma economia com impacto neutro no clima até 2050.