Pesqueiro venezuelano e veleiro a norte dos Açores
Para a contabilidade de quase 12 toneladas de cocaína apreendidas, diretamente ou através de contribuição importante da Polícia Judiciária, contam a interceção de um pesqueiro de pavilhão venezuelano e de um veleiro a norte dos Açores.
O primeiro caso, tal como o CM noticiou na semana passada, ocorreu no passado mês de julho. A Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) da Polícia Judiciária liderou a investigação que permitiu que mili t a r e s franceses intercetassem a emb a r c a ç ã o e m p l e no o c e a no Atlântico. No interior da mesma estavam 177 fardos de cocaína, com um peso total de 4248 quilos. No pesqueiro foram presas oito pessoas e outras 12 viriam a ser detidas posteriormente.
A segunda situação foi noticiada na passada sexta-feira pelo Corpo de Polícia Nacional de Espanha. Um veleiro foi intercetado numa operação de militares espanhóis, concretizada mais uma vez após uma investigação na qual a Polícia Judiciária participou. Transportava 2500 quilos de cocaína, sendo possível efetuar as detenções de duas pessoas.
Estes são dois exemplos de operações que provam uma nova tendência do tráfico internacional. A utilização de veleiros, ou até embarcações de pesca, para o transporte de grandes quantidades de droga entre a América do Sul, continente produtor, e a Europa, onde o maior mercado existe.
EMBARCAÇÕES LEVAM DROGA ENTRE A AMÉRICA DO SUL E A EUROPA