Correio da Manha

Disse que era capaz de matar sem ter qualquer remorso

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“Consigo imaginar-me mais depressa a matar uma pessoa do que um animal”; “gosto de ver situações de catástrofe”; “preciso de situações de perigo”. Estas são algumas das frases que um amigo de Christian Bruckner disse à polícia alemã que o ouviu dizer em alguns momentos e que o deixou com receio sobre a sua forma de estar na vida.

“Eu podia tê-la matado”; “Isso não foi nada quando comparado com o que fiz [quando compara o seu passado com uma detenção por tráfico de droga]”, são outras das afirmações atribuídas a Bruckner que constam do processo alemão, em que também se investigou o homicídio de uma ex-namorada do suspeito de matar Maddie.

“Ela [outra ex-namorada] falou sobre o homicídio. (...) Disse que a cabeça e os braços tinham sido cortados, mas para mim o mais estranho foi o facto do Sr.

Bruckner ter imediatame­nte feito piadas sobre isso. Para mim e para a ex-namorada aquilo foi demasiado. Limitámo-nos a abanar a cabeça e mudámos de tema”, contou a testemunha.

Sabe o CM que, relativame­nte a esse processo, acabou por ser arquivado. As autoridade­s não reuniram provas fortes do envolvimen­to do alemão no crime, embora tivessem feito posteriorm­ente buscas a um local onde ele teria queimado roupas da vítima. Nada foi encontrado e a morte da mulher ficou sem castigo.

PROCESSO FOI ARQUIVADO POR FALTA DE INDÍCIOS DO CRIME DE HOMICÍDIO

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