Correio da Manha

JESUS: “NUNCA PENSEI SOFRER 4 GOLOS”

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“Se me perguntass­em se pensava ser goleado, nem pensar. Pensei no máximo em dois golos, nunca pensei sofrer quatro”, admitiu ontem Jorge Jesus, após o final do jogo, quando questionad­o sobre os efeitos da goleada nos jogadores: “Claro que magoa. O Benfica não perdeu sem ir à baliza do Bayern, perdeu com o Neuer a fazer duas grandes defesas.”

O técnico do Benfica considerou o resultado “pesado para o que aconteceu no jogo”. “Devia ter sido outro”, vincou, frisando que as substituiç­ões foram decisivas: “Tenho de dar mérito ao Bayern, os jogadores que entraram mexeram com o jogo, têm um nível muito alto.”

o Lucas Veríssimo – O mais regular da defesa. Fez alguns cortes decisivos. o Otamendi – Sofreu imenso com Lewandowsk­i. Cometeu a falta do livre para o 1-0. o Vertonghen – Batido inúmeras vezes. Foi pelo seu lado que a defesa abateu. o André Almeida – Foi sustendo as arrancadas de Coman e Sané até sair lesionado. o Weigl – Deu o estoiro e foi incapaz de suster os minutos finais do Bayern. o João Mário – Defendeu mais do que atacou. Tentou dar critério à (pouca) posse de bola. o Grimaldo – Gnabry foi um pesadelo. O seu flanco tornou-se na passadeira alemã. o Rafa Silva – As arrancadas habituais e um grande centro aos 13 minutos. o Yaremchuk – Noite de muito sacrifício. Remate rente ao poste, aos 68’. o Darwin – Trabalhou bem descaído para a esquerda. Quase marcava aos 33’. o Diogo Gonçalves – Dificuldad­es a defender, mas viu Neuer negar-lhe um golo aos 55’ e ainda fez mais um remate perigoso aos 67’. o Everton – Desastroso. Falhou a toda a linha no lance em que fez autogolo. o Taarabt – Com ele o meio-campo foi um deserto. o Pizzi – Não fez nada de útil. o Gonçalo Ramos – Idem.

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Jesus d á i n s t r u ç õ e s a Raf a

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