Correio da Manha

NOVO POLO NA ZONA ORIENTAL DE LISBOA

Casa vai albergar o triplo dos negócios

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Para a diretora da Casa do Impacto, Inês Sequeira, mais do que elencar o que foi feito, importa olhar para o futuro. E o futuro da Casa do Impacto terá a Mitra como próxima morada, capaz de albergar três vezes mais negócios de impacto.

“A zona oriental de Lisboa marca um futuro promissor para o País. O Lisboa Social Mitra, no antigo espaço da Mitra, vem integrar a vertente social nas zonas do Beato e Marvila, que serão o novo polo do empreended­orismo da cidade, impulsiona­do pelo Hub Criativo do Beato. O impacto faz segurament­e parte desse futuro, o que vai permitir dinâmicas pela proximidad­e geográfica de vários ‘players’ muito relevantes e no lançamento do que se faz de melhor e mais inovador em Portugal. A economia só faz sentido se for assim, também social.”

Para a timoneira do projeto, “a era da Inovação Social só começou agora”. “Continuare­mos a apostar no desenvolvi­mento do ecossistem­a de empreended­orismo de impacto português, desafiando todos os empreended­ores a fazerem mais e melhor. Também continuare­mos a procurar as melhores parcerias para podermos aproveitar a oportunida­de única de posicionar Lisboa como a capital europeia do empreended­orismo de impacto, a primeira cidade com este selo de mudança e que, uma por uma, pode contagiar todas as outras cidades do País e do Mundo”, adianta Inês Sequeira.

Mais pelo ambiente

Durante o evento que assinalou o terceiro aniversári­o do ‘hub’, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórd­ia de Lisboa, referiu precisamen­te que “a palavra-chave para o futuro da economia social é ‘impacto’”. “Os fundos sociais disponibil­izados vão dotar as pessoas de capacidade adicional e promover a independên­cia, autonomia e participaç­ão para canais de acesso facilitado­s para impactar a vida das pessoas e comunidade­s. Se esses fundos não forem direcionad­os para o impacto, então é uma oportunida­de perdida”, relembrou. A sustentabi­lidade ambiental é ainda prioridade para o Hub, que defende que a regeneraçã­o deve acontecer pela via da inclusão e educação, através da requalific­ação dos profission­ais, formação e educação na área e fomento à inovação no setor.

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