Correio da Manha

“Só quero que me volte a abraçar”

- D.M.

A 16 de dezembro do ano passado, uma boleia com a mãe de um amigo mudou para sempre a vida de Martin Guterres. Um acidente entre o carro em que seguiam e um comboio, numa passagem de nível, em Caminha, deixou-o entre a vida e a morte.

Com 13 anos, não anda, não fala e está ventilado 24 horas por dia. Os pais travam uma batalha na Justiça para que a seguradora assuma “as responsabi­lidades”. “Quando o Martin estava no Centro de Reabilitaç­ão do Norte, a seguradora assumiu algumas despesas, mas tudo mudou quando mudámos para o privado. Deixaram de assumir e dizem que não sabem se vale a pena o investimen­to. Para um pai, é triste ouvir isto. Tudo o que quero é que o Martin me volte a abraçar”, desabafa Paulo Fonseca, pai do jovem.

Ao CM, a Fidelidade diz que desde o início esteve “empenhada em apoiar a recuperaçã­o do Martin”. Acrescenta que pagou as despesas apresentad­as e que fez um “adiantamen­to” abril.

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Martin Guterres ( à di r ei t a) f i cou à beira da morte após acidente

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