GNR CONDENADO POR CORRUPÇÃO GANHA LOUVOR
Um primeiro-sargento da GNR que foi condenado por crimes de corrupção e esteve envolvido na farsa montada pela Polícia Judiciária Militar na recuperação das armas de Tancos recebeu um louvor do diretor da PJM, Comodoro Paulo Isabel. Segundo o Diário da República, “o primeiro-sargento Bruno Claro, no desempenho de funções como perito do Laboratório de Polícia Técnico-Científica da PJM, ao longo dos últimos seis anos, mercê das suas excecionais qualidade e virtudes militares, aliadas a um espírito sagaz e crítico e uma disponibilidade p e r manente, mesmo com sacrifícios pessoais, contribuiu para a excelência desta Polícia”. Mas nunca é referido que este militar foi detido em 2014 num processo por corrupção e extorsão a sucateiros ilegais na zona de Cascais. Acabou condenado a uma pena de quatro anos, suspensa na execução. Enquanto corria este processo foi para a PJM e em outubro de 2017 integrava o piquete que ‘recuperou’ o arsenal de Tancos na Chamusca. Chegou a ser interrogado, mas negou ter conhecimento da farsa e, por não conseguir provar o contrário, o Ministério Público não o constituiu arguido.
SUSPEITO NA FARSA DE TANCOS ELOGIADO PELO DIRETOR DA PJM