JMJ do Bom Pastor

Domingo do Bom Pastor… O que de imediato desejo evocar é o pároco da minha terra, Leça do Balio, o Padre Pedro. Mas com ele, lembro todos os Párocos, todos os padres, os que se dão, e dão a vida toda, para serem presença e testemunho do Bom Pastor. Presença para cada filha e filho de Deus que estão no rebanho, mas também para as que o procuram, as que estão ou são de fora. As que se aproximam ou se afastam…

O Bom Pastor diz-nos que as ovelhas conhecem a Sua voz, e nós somos desafiados a identificarmo-nos com o cheiro delas, a estarmos próximos, a sermos próximos. Por ELE, em nome d’ELE!

Muitas e tão diversas são as vidas de cada membro do vasto rebanho de Deus. Do nosso, do outro, dos outros, deles… Mas sempre o vasto rebanho. Ser rebanho define-me, não me isola, faz-me parte do todo.

Com facilidade colocamos o

NÃO SOMOS NÓS E ELES: SOMOS TODOS O VASTO REBANHO DE DEUS!

rótulo de ovelha ronhosa, negra ou a branca e até “choné”, por isto ou por aquilo. Mas, todos somos parte de um todo! E, afinal, a cerca, a barreira ou a corda não separa, apenas evidencia a riqueza da diferença. Não somos nós e eles: somos todos o vasto rebanho de Deus!

O nosso muito querido Papa Francisco exorta-nos à urgência da Fraternidade Universal. Acredito que seja porque sabe melhor do que ninguém que somos o mesmo e vasto rebanho, aquele que conhece a voz do seu Pastor.

No Domingo passado, em Loulé, senti com emoção, e mais uma vez, que somos de verdade irmãos e todos tão diferentes: sorrimos e choramos, saltamos e dançamos, gritamos e calamos, soamos e transpiramos, rezamos e suplicamos… Mas todos, a uma só voz e com um só sentimento, proclamamos: Viva a Mãe Soberana, a Mãe do Bom Pastor!n