Militares querem capelanias com “maior acolhimento”
Os militares destacados na Diocese das Forças Armadas e de Segurança querem que os capelãesdesenvolvam um trabalho mais “quotidiano” e não apenas nas “missões de serviço”. A conclusão é de um inquérito realizado pelo Ordinariato Castrense, convocado pelo Papa Francisco, que recolheu 958 respostas. “A capelania tem de ser um lugar de partilha não só nas dificuldades, mas também de partilha de alegrias e sucessos. Onde o capelão tem de ter uma presença constante, próxima e amiga, sem o qual não é possível gerar comunidade de comunhão, participação na missão que a todos lhe é atribuída aquando da sua nomeação”, pode ler-se na reflexão dos militares, citada pela Ecclesia, que critica a “prepotência, indiferença e hierarquização da Igreja”. Os militares revelam o desejo de fazer, da capelania, um local de “maior acolhimento”, “sem excluir ninguém”, e dinamizar “encontros de famílias”.n