Impasse na venda dos edifícios da TAP
RAssu●to visto pelos sindicatos como melindroso, que tem de ser tratado com pinças
Edifícios e terrenos
deverão valer 1460 milhões de euros e têm duas hipotecas de 92,5 milhões de euros
Avenda dos edifícios-sede da TAP, junto ao Aeroporto de Lisboa, está num impasse. A CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, reuniu-se ontem com os 9 sindicatos representativos dos trabalhadores da companhia aérea para os convencer a mudar de instalações para um imóvel, que será arrendado, na zona do Oriente, na capital.
Contudo, os sindicatos mantêm a posição contra e comprometeram-se a não revelar o conteúdo das negociações à imprensa até haver alguma evolução. Houve mesmo quem dissesse ao CM que o assunto é visto pelos sindicatos como melindroso e que tem de ser tratado com pinças.
Durante a reunião de ontem, a
CEO da TAP tentou mostrar aos sindicatos o grau de degradação dos imóveis e os avultados custos com a sua requalificação. Porém, do lado dos representantes dos trabalhadores a convicção é que os edifícios não estão
6865 trabalhadores
Se a venda se concretizar, 6865 trabalhadores da TAP terão de se mudar para um prédio, que será arrendado, na zona da Expo, em Lisboa.
1460 milhões de euros
Em 2014, a Parpública avaliou os imóveis em 146 milhões €, mas deverão valer hoje 1460 milhões. Edifícios e terrenos têm duas hipotecas de 92,5 milhões.
Caos no aeroporto
Devido à falta de pessoal na TAP e à capacidade limitada do Aeroporto de Lisboa, espera-se um verão caótico no Aeroporto Humberto Delgado. obsoletos e que só precisam de manutenção. Um braço de ferro que parece manter-se entre a administração e os sindicatos, mas o secretismo com que o tema tem sido abordado dá a entender que os sindicatos estão abertos a ceder se as contrapartidas forem interessantes, como a manutenção do refeitório, infantário e estacionamento no novo espaço.n
“À CUSTA DOS DIREITOS”
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil criticou o acordo entre a Ryanair e o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal, garantindo que foi conseguido “à custa dos direitos dos trabalhadores”.
DIPLOMA ESTE ANO
O Governo espera aprovar, até ao fim do ano, um diploma de regulação da atividade de gestão de condomínios, adiantou ontem a Associação Portuguesa das Empresas de Gestão e Administração de Condomínios depois de uma reunião entre as entidades.
TRABALHADORES ESTÃO CONTRA A MUDANÇA,
MAS ABERTOS A NEGOCIAR