Direções da ERC só têm mulheres
NOMEAÇÃO Ana Isabel Ferreira ocupou em fevereiro o único cargo que tinha à frente um homem INÉDITO Entidade defende que as nomeações “têm por base apenas o mérito e competência”
Com a tomada de posse da jurista Ana Isabel Ferreira no cargo de diretora do Departamento Jurídico e Unidade de Contraordenações da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), em fevereiro, todos os cargos dentro da Direção Executiva do regulador passaram a ser ocupados por mulheres... uma situação que era, até agora, inédita.
A jurista sucede a Rui Eugénio Mouta, que era até então o único homem na Direção Executiva da ERC. A coordenação e direção das restantes unidades e
NENHUM DOS OITO CARGOS DE DIREÇÃO EXECUTIVA É OCUPADO POR UM HOMEM
departamentos estão nas mãos de Tânia de Morais Soares (Departamento de Análise de Media), Maria João Caldeira (Departamento de Gestão), Celeste Grácio (Departamento de Supervisão), Adelaide de Jesus (Unidade de Biblioteca, Documentação e Arquivo), Catarina Rodrigues (Unidade de Comunicação e Relações Exteriores),
Entidade Reguladora
Vanda Cruz (Registos) e Carla Martins (Transparência dos Media). Lidera a estrutura Pedro Correia Gonçalves.
Ao Correio da Manhã, fonte oficial do regulador dos media esclareceu “que todas as nomeações/contratações que faz, independentemente do grupo profissional em causa [administrativo, técnico superior ou dirigente intermédio], têm por base apenas o mérito e competência”. Recorde-se que o conselho regulador da ERC é constituído pelo juiz Sebastião Póvoas (presidente), Francisco Azevedo e Silva, Fátima Resende e João Pedro Figueiredo (vogais). Mário Mesquita, que morreu no passado dia 27 de maio, ocupava o cargo de vice-presidente, não estando, para já, prevista a sua substituição, sabe o CM.n