RICAR DO HORTA SALVADOR ESTICA A CORDA
BRAÇO DE FERRO Presidente do Sp. Braga ‘força’ Benfica a subir a parada pelo jogador. Dinheiro de Darwin, contudo, pode ser um desbloqueador
António Salvador, presidente do Sp. Braga, está disposto a esticar a corda e com isso a retardar um acordo com o Benfica tendente à venda de Ricardo Horta, na expectativa de ver o clube da Luz subir a parada pelo avançado. O líder do emblema arsenalista está confiante de que pode forçar os responsáveis do emblema da Luz a aproximarem-se do valor da cláusula de rescisão, fixada em 20 milhões de euros.
Negociador hábil, Salvador acredita que a pressão que força o Benfica a fechar o plantel, ou pelo menos a fixar a espinha dorsal, joga a seu favor. Os dirigentes da Luz querem resolver a questão rapidamente, de forma a que o jogador de 27 anos se junte aos trabalhos do plantel logo no arranque da época (27 de junho). O objetivo é que Roger Schmidt já tenha Horta minimamente entrosado para a terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões. A entrada de dinheiro fresco pela venda de Darwin pode ser um desbloqueador
António Salvador tem um historial de ‘braços de ferro’ que joga a seu favor. Em 2016, Rafa, então jogador do Sp. Braga, só foi oficialmente confirmado no Benfica no último dia do mercado de transferências (1 de setembro), numa altura em que o campeonato nacional já decorria. A venda fez-se por 16,4 milhões de euros, após várias semanas de arrasto.
Com Paulinho, que trocou o emblema arsenalista pelo Sporting no mercado de inverno de 2021, o processo foi semelhante. O avançado só assinou pelo emblema de Alvalade no último dia da janela de transferências (16 milhões de euros por 70 por cento do passe).
Não é crível que desta vez se chegue tão longe (devido à pressão do Benfica), pelo que nos próximos dias pode haver novidades. Mas apenas se Rui Costa e os seus pares da Luz abrirem os cordões à bolsa.n
Gabriel
VENDAS DE PAULINHO E DE RAFA FEITAS NO LIMITE DA JANELA DO MERCADO
SAÍDAS