Guerra nas Selvagens com turnos de 21 dias
RENDIÇÃO Associação profissional apresenta providência cautelar
Aalteração do período de permanência, de 15 para 21 dias, dos elementos da Polícia Marítima destacados para as ilhas Selvagens, na Madeira, está a ser alvo de uma providência cautelar pela sua associação sindical. Fonte da Autoridade Marítima diz ao CM que “não se justifica o alarido”.
“Os elementos da Polícia Marítima fazem, na pior das hipóteses, uma missão nas ilhas Selvagens de seis em seis meses. Após esta missão têm sete dias de folga [até agora tinham apenas três]. A maioria faz estas missões num intervalo superior a dois anos”, afirma a mesma fonte. O próprio almirante Gouveia e Melo já disse que é ele a pessoa “competente” para gerir a Marinha e que “não reconheço ao sindicato competências” dessa gestão de operações, mas de direitos.
Na providência cautelar contra a Autoridade Marítima, a que o CM teve acesso, a Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima queixa-se das
Associação
condições de transporte até às Selvagens, a 300 km da ilha da Madeira, alegando que por vezes os dois elementos dormem no chão do navio-patrulha e quando este é chamado a uma missão de busca e salvamento, os polícias seguem - atrasando a rendição. Também não lhes será dada alimentação. Afirmam
que a Autoridade Marítima alega a poupança anual de 48 mil € em combustíveis do navio e sugerem que um helicóptero seria mais barato e rápido. As Selvagens são uma reserva natural com duas ilhas e várias ilhotas, vigiadas em permanência por dois polícias e dois vigilantes da natureza.n
CARROS DANIFICADOS
A rutura de uma conduta inundou a garagem de um prédio, ontem de manhã, em Arcozelo, Vila Nova de Gaia. Vários carros ficaram danificados por causa da água.
AUTORIDADE DEFENDE-SE COM MAIS FOLGAS E QUE MISSÕES SÃO ESPAÇADAS