Ocultam gravidez e metem bebé no lixo
CRIME Bebé com sete meses de gestação morre depois de a mãe esconder o parto e o avô o atirar para um contentor NEGAÇÃO Obstetra revela no hospital parto feito em casa que correu mal
Uma casa de banho coberta de sangue e uma jovem, de 22 anos, em estado crítico. Foi este o cenário encontrado pelos Bombeiros de Belas, acionados para uma intervenção de socorro no Casal da Barota pelas 20h15 de domingo. Os pais garantiram que a mulher estava a vomitar sangue e que teria Covid-19, mas quando entrou no Hospital Amadora-Sintra um obstetra percebeu logo a mentira. A placenta ainda no corpo e o estado do útero
Corpo revelaram logo que tinha acabado de dar à luz. Mas faltava o bebé, mesmo que tivesse sido umabortoespontâneo.
O recém-nascido, com sete meses de gestação, viria a ser encontrado três horas depois por agentes da PSP dentro de um contentor do lixo a 50 metros do prédio onde vivia esta família. Ainda foram feitas manobras de reanimação, mas já nada havia a fazer e o óbito do recém-nascido foi declarado.
O avô do bebé admitiu ter sido ele a atirar as toalhas ensanguentadas para o lixo, mas negou saber que no meio daquele monte de tecidos estivesse o neto recém-nascido. A PSP suspeitou logo da versão apresentada e acionou a Polícia Judiciária. Em causa poderá estar um caso de homicídio, mas só a autópsia poderá revelar agora se o bebé nasceu com vida e morreu por falta de assistência.
Segundo o CM apurou, a família, de origem moldava, vivia naquele local há pouco mais de seis meses. No momento do parto estavam no apartamento um irmão da mulher e os pais, que negaram a gravidez.
Apesar dos indícios recolhidos
Zona genital limpa
Quando bombeiros e INEM chegaram à habitação a mulher tinha a área vaginal totalmente limpa. Sobre o sangue espalhado, todos garantiram que era resultado de vómitos.
HEMORRAGIA NA CASA DE BANHO DEIXOU BOMBEIROS EM ALERTA