A segunda cidade mais verde do País
BEM-ESTAR Parques e os jardins municipais dão qualidade de vida à cidade maiata
AMaia é a segunda cidade mais verde do País. Quem o diz são as revistas Marketeer e Executive Digest, responsáveis pela elaboração do top 10 das cidades verdes de Portugal, com base na Holidu, plataforma online que integra um motor de busca para alojamentos de férias.
Para o efeito, a plataforma eletrónica elaborou um estudo através do qual descobre as cidades com a maior área de parques e jardins por pessoa, em Portugal. A partir da base de dados Open Street Maps, a Holidu identificou a superfície de cada parque das 50 principais cidades portuguesas e chegou à conclusão de que a Maia é a 2.ª cidade de Portugal no que a espaços verdes diz respeito. O município possui 0,40 m2 de parques e jardins por 1000 habitantes. A plataforma dá especial enfoque ao Parque de Avioso, no qual somos convidados a “imaginar e sentir a harmonia que povoa o parque, quer pelos arvoredos, típicos de uma floresta espontânea, quer pela paisagem magnífica que o parque proporciona”, descreve a Holidu.
Mas é possível acrescentar uma série de outros espaços verdes que contribuem para o bem-estar dos maiatos e maiatas. É o caso do Parque Novo Rumo, do Parque Central da Maia, do Parque
O PARQUE DE AVIOSO, O PARQUE NOVO RUMO OU PARQUE CENTRAL DA MAIA SÃO APENAS ALGUNS DOS ESPAÇOS QUE CONTRIBUEM PARA O BEM-ESTAR DOS MAIATOS E MAIATAS
dos Moutidos, do Jardim do Aqueduto, Jardim do Monte Penedo, o Monte de Santo Ovídeo, o Monte de São Miguel-O-Anjo, ou o Jardim da Pícua. Os espaços verdes municipais para fruição pública, e em particular os parques e jardins, são elementos essenciais à qualidade de vida nas cidades, compaginando a sua localização dispersa por todo o território concelhio com a paisagem urbana que os envolve, numa harmonia e equilíbrio ambiental que fazem da Maia um ecossistema humano, social e natural que tem vindo a fazer caminho rumo à sustentabilidade integral da comunidade. A importância dos parques e jardins municipais, quer pela sua localização, como pela fruição de toda a diversidade de espécies vegetais e animais autóctones, paisagens e atmosferas naturais que proporciona aos munícipes e, particularmente, às famílias, tem-se revelado um fator de promoção da identidade de lugar. E robustece sentimentos de pertença, fortalecendo a coesão social, num sentido em que constituem pontos aprazíveis de encontro e convivialidade coletiva. Ciente do valor desta riqueza territorial do município da Maia, há largos anos que a comunidade concelhia tem vindo a beneficiar de uma forte aposta no sentido do alargamento das áreas verdes disponibilizadas aos munícipes e visitantes do concelho, numa perspetiva que confere autenticidade à divisa que há muito se inculcou na mente das pessoas: “Maia, em primeiro Lugar o Ambiente”.
Na senda do planeamento e implementação das políticas ambientais, ao longo dos últimos anos tem sido possível assistir à execução de diversos projetos de integração paisagística de parques e jardins (incluindo arborização em caldeira nos arruamentos) que, reconhecidamente, pela sua elevada e crescente visitação, são efetivamente valorizados pelos seus visitantes. Ainda no âmbito da reabilitação dos espaços públicos e infraestruturas de bairros sociais e no que respeita a áreas verdes de fruição e enquadramento paisagístico, a reabilitação levada a cabo no Empreendimento de Habitação Social do Sobreiro, agora rebatizado com o nome de Jardins do Sobreiro, na Freguesia da Cidade da Maia, incluiu a plantação de 548 novas árvores de diferentes espécies. O município acrescentou ao Ambiente Urbano da Maia, constituído por 170 hectares de parques, jardins e espaços públicos ajardinados de grande qualidade, o Parque da Cidade Desportiva e o Jardim do Património. E em breve, vai incluir o Parque Urbano de Moreira, o Parque Fluvial de Alvura e o Jardim de Sangemil.n