JOVENS TALENTOS
Avilla Semonetti entrou para o núcleo da SCML da Orquestra Geração aos 12 anos. “Vim por influência da minha mãe e da minha irmã, que insistiram comigo para experimentar. Sinceramente, achava que não ia gostar, porque era música clássica e isso era uma ‘seca’”, recorda. Mas, afinal, não foi isso que sentiu nos ensaios. “Penso que os professores tiveram muita influência. Mostraram que tocar pode ser uma coisa interessante e divertida”, ressalva.n
Alan Semonetti, de 14 anos, toca violino, instrumento que começou a descobrir há cerca de cinco anos. “Eu jogava futebol e isto da música era algo desconhecido para mim. Um dia disseram-me que ia só para experimentar os instrumentos, mas quando dei por mim já estava a aprender música e disseram-me que ia tocar numa orquestra! Foi uma surpresa”, conta o adolescente. “Toco como um hobby. É relaxante. Tranquiliza-me”, explica.n
Antes mesmo de chegar à Orquestra Geração, Amanda já tinha o sonho de tocar. “Sempre gostei de instrumentos, mas não tinha possibilidade de aprender. Um dia, convidaram-me para um ensaio, eu gostei e fiquei”, conta a jovem contrabaixista. Está há seis anos na orquestra, onde se sente rodeada de amigos e professores. Aos 18 anos, quer continuar na música, mas não como profissional: “Gosto de música como hobby. Mas no futuro gostava de trabalhar com crianças!”n