ÁGUIA DE RAPINA VOA MAIS ALTO
Equipa de Roger Schmidt entrou forte no jogo e o segundo golo de João Mário foi uma jogada de envolvência do ataque que mereceu nota artística ª FERROS Pacenses só reagiram a perder por 2-0 e acabaram por atirar três bolas ao poste
Foi uma águia de rapina aquela que ontem derrotou o P. Ferreira, por 2-0, num jogo antecipado da 20.ª jornada, mas que deixa os encarnados ainda mais dominadores no topo da tabela.
O Benfica, que estreou Gonçalo Guedes a titular seis anos depois, entrou com tudo. Um futebol objetivo, agressivo e, acima de tudo, eficaz.
O P. Ferreira, a lutar pela sobrevivência na Liga, resistiu pouco. Muito pouco. Aliás, só se viu quando o Benfica baixou a intensidade. Mas já lá iremos...
Com Gonçalo Guedes muito ativo, o ataque revelou dinâmicas interessantes. Os pacenses defendiam como podiam. Foi isso que fez Nuno Lima quando travou em falta o ex-jogador do Wolverhampton. Chamado à conversão do livre, Grimaldo não perdoou. Um golão. Beijou o símbolo do Benfica, mas já tem o destino traçado... Vai sair da Luz em final de contrato. Estavam decorridos sete minutos.
Ainda se festejava na bancada e nova jogada de envolvência do ataque do Benfica, com João Mário (11') a fazer o 2-0. O pecúlio arrancado bem cedo fez a águia descansar.
Foi aí que apareceu o P. Ferreira. Thomas foi sempre o mais inconformado e até atirou uma bola ao ferro (40') antes, já Alexandre Guedes tinha testado
Odysseas. Na etapa complementar, o P. Ferreira esboçou uma reação e Gaitán ainda mexeu com o jogo, mas foi Thomas, com novo remate ao ferro (73'), que gerou alguns calafrios... Contudo, aos poucos, voltou a imperar a lei do mais forte. A águia reassumiu o domínio. Os pacenses ainda se encheram de brio e procuraram o golo de honra. Mas, desta vez, foi Fábio Gomes quem atirou ao poste.