VISITA BIDEN GARANTE APOIO “PELO TEMPO QUE FOR NECESSÁRIO”
ARMAS Presidente dos EUA anunciou novo pacote de ajuda militar de 470 milhões de euros e discutiu medidas adicionais ª Visita estava a ser preparada em segredo há meses. Rússia foi avisada
Joe Biden realizou ontem uma visita-surpresa a Kiev, dias antes do primeiro aniversário da invasão russa, para anunciar um novo pacote de ajuda militar de 470 milhões de euros e garantir a continuação do apoio dos Estados Unidos e do Ocidente à Ucrânia “pelo tempo que for necessário”. Caminhando lado a lado com Volodymyr Zelensky pelas ruas da capital ucraniana enquanto as sirenes de alerta antiaéreo soavam em fundo, o Presidente dos EUA lembrou que “a liberdade não tem preço” e garantiu que o Mundo “está ao lado da Ucrânia”.
“Quando Putin lançou a sua invasão, há quase um ano, julgou que a Ucrânia era fraca e o Ocidente ficaria dividido.
SIRENES DE ALERTA SOARAM QUANDO BIDEN E ZELENSKY PASSEAVAM PELAS RUAS DA CAPITAL
Estava completamente enganado”, disse Biden, que além de anunciar o novo pacote de ajuda militar, que inclui munições para o sistema de artilharia HIMARS e mísseis antitanque, discutiu com o homólogo ucraniano o envio de “outros sistemas de armamento” além dos já fornecidos, numa possível referência aos caças F-16 pedidos por Kiev. “Os resultados desta visita serão visíveis no campo de batalha e na libertação dos nossos territórios”, garantiu Zelensky, que descreveu a visita de Biden como “um importante sinal de apoio para todos os ucranianos”.
A visita, que decorreu sob fortes medidas de segurança, estava a ser preparada “há vários meses”, segundo a
Casa Branca, mas a decisão final só foi tomada na passada sexta-feira. Biden viajou para Varsóvia a bordo do Air Force One, seguindo-se uma viagem de comboio de 10 horas até Kiev. Os telemóveis dos dois únicos jornalistas que acompanharam a comitiva foram apreendidos para garantir o segredo, mas a Rússia foi avisada com antecedência para evitar possíveis incidentes.