LEÃO REÚNE ADVOGADOS PARA TER ADÁN NO DÉRBI
EXPULSO Guarda-redes foi expulso com duplo amarelo: o 1.º por uma quezília com um jogador do Marítimo e o 2.º por protestos CASO Árbitro ignora assistentes até à intervenção do VAR
u O departamento jurídico do Sporting vai reunir-se hoje, com caráter de urgência, para analisar a possibilidade de avançar com um recurso à suspensão automática de um jogo a Adán, expulso no jogo com o Marítimo (2-1). Os leões aguardam agora pelo relatório de Tiago Martins para decidirem se avançam ou não com o recurso, que visa a despenalização de Adán, de forma a que possa ser utilizado no domingo, no dérbi com o Benfica. O CM sabe, no entanto, que o árbitro vai explicar que mostrou o 1.º amarelo por uma quezília (empurrou e não queria dar a bola para o recomeço do jogo) com um jogador do
Marítimo após o golo de Coates (2-1, 90'+6') e o 2.º amarelo (90'+7') por protestos, no lance do golo invalidado aos insulares. O CM apurou que, nestas situações, geralmente, os recursos não têm provimento, dado que a palavra do árbitro é soberana e as imagens mostram o que Adán fez quando recebeu ordem para deixar o relvado.
O CM soube, ainda, que os
dois assistentes de Tiago Martins, Hugo Ribeiro e Francisco Pereira, disseram ao chefe de equipa que Nuno
Santos tinha sofrido falta no lance em que perdeu a bola para Wink, que de imediato tocou para Riascos empurrar para o fundo das redes. O assistente que estava mais longe do lance só interveio para prevenir a possibilidade de Martins não ter ouvido o seu colega, por uma eventual falha nas comunicações, que já não seria a primeira vez que sucede. Apesar dos berros dos seus auxiliares “falta, falta” - o árbitro apontou para o centro do terreno e só invalidou o golo dos insulares depois de o VAR, André Narciso, lhe ter dito, sem hesitações, que tinha sido falta e que não deveria recomeçar o jogo. E foi só nesse momento que Tiago Martins decidiu ir ao monitor ver que Wink tinha mesmo feito falta sobre Nuno Santos.