LÍDER A ROER AS UNHAS ATÉ AO FIM
Equipa leonina entra forte e chega facilmente ao 2-0. À meia hora o jogo parecia fechado. Uma ilusão, pois acabou a sofrer e quase de gatas ª ...E SORRIR O triunfo deixou desde logo o Sporting na frente da classificação. Condição reforçada após a derrocada do Benfica no clássico no Dragão u Ganhar o jogo sem ganhar para o susto e acabar o dia na liderança. Eis o carrossel de emoções do Sporting. Isto após inesperadas dificuldades para vencer o Farense numa partida que parecia fechada à meia hora, mas que terminou com o público de Alvalade a roer as unhas. E com a incerteza no marcador a perdurar até ao último minuto.
Com várias alterações no onze inicial, tomando como referência o jogo anterior, o Sporting entrou com a dinâmica habitual. Futebol largo, jogadores em movimento, domínio absoluto. De Faro a Bragança são mais de 700 quilómetros, mas neste jogo o jovem Daniel, ontem promovido a capitão, levou apenas 11 minutos a percorrer o caminho que conduziu ao 1-0. Um golo que em nada mudou a cara do jogo até aí. Uma equipa a atacar, outra a defender, às vezes com uma linha de seis lá atrás. Duas bolas nos ferros da baliza algarvia depois do primeiro golo e o Sporting chega, com naturalidade, ao segundo. Pote na assistência, Gyokeres na finalização, um filme já várias vezes visto nesta época.
O jogo parecia fechado.
Mas não. Após o 2-0, o Farense reagiu. E fê-lo em grande estilo, com um golaço de Belloumi, após tiro de primeira desferido de fora da área. A equipa algarvia, até aí a penar, voltava à vida. E após o intervalo voltava também à discussão do resultado, por Zé Luís.
O 2-2 durou pouco. Logo a seguir Pote volta a dar vantagem ao Sporting. Mas a equipa já não tinha a frescura da primeira parte. Acabou por fazer uma segunda metade em sofrimento. Físico, mas também psicológico, pela intranquilidade gerada pela vantagem mínima. Levou o 3-2 até ao fim, com justiça, mas só respirou de alívio após o último sopro do árbitro no apito.