“EQUIPA QUER MUITO GANHAR E SENTE-SE ANSIOSA”
ALERTA Rúben Amorim quer vencer Famalicão (jogo em atraso) para “matar as esperanças dos adversários” na luta pelo título FUTURO Técnico garante que os jogadores só lhe perguntam pelas “folgas” e não sobre onde vai treinar na próxima época
u “O nervosinho antes dos jogos aumenta, sinto isso. A equipa quer muito ganhar e sente-se ansiosa”, disse ontem Rúben Amorim na antevisão do jogo em atraso (20.ª jornada) com o Famalicão.
O Sporting pode aumentar a vantagem sobre o Benfica para sete pontos, quando ficarão a faltar cinco jornadas para o fim da Liga, e o técnico do Sporting assume que o clube está muito perto da conquista do título, mas vai colocando algum travão na euforia: “Xeque-mate? Não vou dizer isso, se dissesse que acabava o campeonato aqui teria um problema no jogo a seguir. Só quando tivermos a taça na mão é o xeque no título, até lá temos de ganhar os nossos jogos. Sobre a importância do jogo, sabemos que é possível sermos campeões, mas importante é também matar as esperanças dos adversários.”
O Famalicão mereceu uma análise pormenorizada, com destaque para o avançado Cádiz. “O Famalicão é mais agressivo [que o Gil Vicente], mais perigoso no último terço. Tem capacidade física
diferente, um jogador especial dentro da área, de cabeça. E é forte nas transições. Estamos à espera de um jogo difícil.”
Sobre o futuro, Amorim negou que os seus jogadores lhe tenham perguntado se iria continuar em Alvalade para lá do final da temporada. “Não falei nada com os jogadores, senti essa necessidade quando se falou no acordo, mas como vinha para a conferência. Não me perguntaram nada, só perguntam quando há folgas.”
O técnico fez uma avaliação destes quase quatro anos e meio em Alvalade: “A expectativa no início era baixa e isso ajuda sempre um treinador. Tudo o que vivi aqui tenho a certeza que não vou viver em mais clube nenhum. Em relação ao crescimento, foi em tudo, não apenas no treinador. Vejo o jogo de forma diferente do que via há quatro anos. Esta evolução é de todos.”