Atualidade IV Energia
Empresa portuguesa está em quatro das 20 mais importantes descobertas petrolíferas desde o início do século Primeiros resultados apontam para 14 mil barris por dia
PRESENÇA
Com os poços de petróleo descobertos pela Galp ao largo da costa da Namíbia, Portugal fica com uma posição significativa no mercado mundial, ao ter uma empresa nacional que, não só detém 80% do 8.º maior poço descoberto desde o início do século (ver info.), mas também possui participações em três outras grandes explorações que estão em curso.
Com uma capacidade potencial de 10 mil milhões de barris, os especialistas da Galp consideram um coeficiente de retorno mínimo de 30% (três mil milhões de barris) em petróleo e gás. A distância entre os dois poços é de aproximadamente 8 km.
A Galp comprovou o potencial para a existência de petróleo no offshore da Namíbia com a conclusão de uma campanha exploratória em 2013.
TESTE
Em 2016, assegurou as licenças de exploração petrolífera e em três anos entregou as avaliações de impacto ambiental para potenciais campanhas. A perfuração de um poço exploratório começou a ser planeada em 2022 e os testes realizados já este ano revelaram colunas petrolíferas significativas. No campo Mopane, os últimos testes revelaram petróleo com boa qualidade e “pouca viscosidade”. Durante a perfuração registou-se um fluxo de petróleo forte, com capacidade de extração de 14 mil barris diários.
A Galp planeia investir cerca de 270 milhões de euros na prospeção petrolífera na Namíbia em 2023 e 2024 e colocou à venda metade da participação de 80% no projeto de Mopane. No ano passado, a petrolífera portuguesa canalizou 117 milhões de euros para a campanha de exploração naquele país africano.