Preços das casas desaceleram no final de 2023

EVOLUÇÃO Nos últimos três meses de 2023, o custo da habitação fixou-se em 1611 euros/m2 MUNICÍPIOS Valores mais elevados encontram-se em Cascais, Lisboa e Oeiras (apesar de ter descido)

Depois de uma subida de 10% no terceiro trimestre de 2023, os preços abrandaram para 7,9% no fim do ano

Os preços da habitação desaceleraram em 18 dos 24 municípios mais populosos, incluindo oito municípios da Grande Lisboa. A conclusão é do Instituto Nacional de Estatística (INE), que, na análise ao último trimestre de 2023, adianta que o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi de 1611 euros/m2.

Os preços registados nos últimos três meses do ano correspondem a uma taxa de variação homóloga de 7,9% (no trimestre anterior foi de 10%), segundo o INE. Também face ao período homólogo, o preço mediano da habitação aumentou em 23 das 26 sub-regiões, destacando-se o Oeste com o maior crescimento (16,7%).

Ainda no âmbito de regiões, o INE constata que a Grande Lisboa (2740 €/m2), Algarve (2613 €/m2), Península de Setúbal (1901 €/m2), a Madeira (1889 €/m2) e a Área Metropolitana do Porto (1800 €/m2) registaram valores superiores ao nacional.

No 4.º trimestre, a sub-região Douro registou a maior diminuição homóloga dos preços da habitação (15%). Tal como em trimestres anteriores, o Alto

Alentejo apresentou o menor preço mediano de venda de alojamentos familiares (520 €/m2). Por sua vez, os municípios de Cascais (4176 €/m2), Lisboa (4086 €/m2) e Oeiras (3096 €/m2 ) chegaram ao final do ano passado registando os preços da habitação mais elevados em Portugal.

No entanto, Oeiras foi o único município a registar um decréscimo no preço mediano da habitação face ao trimestre homólogo, de 2,8%, conclui o INE.

EM TERMOS DE REGIÕES, O DOURO REGISTOU A MAIOR QUEDA DE PREÇO FACE AO ANO ANTERIOR