Águias teimam em não largar o colete de forças
Benfica volta a ter um início dinâmico, mas também volta a perder gás e vai no 3º jogo seguido sem vencer.
Como seria de esperar, Rui Vitória aproveitou o primeiro jogo na Taça da Liga para rodar o plantel e testar outras soluções. Além da estreia absoluta de Krovinovic e a de Gabriel Barbosa a titular, também deu para Jardel e Júlio César regressarem após lesões – e para Rúben Dias somar mais alguns minutos, sem comprometer.
Organizados num 4-2-3-1, com Gabriel sob a direita, Rafa à esquerda e Krovinovic na ligação entre o duplo pivot do miolo e Jiménez, os encarnados entraram pressionantes. Um mau alívio após um livre, logo aos 11’, possibilitou um belo golo ao avançado mexicano, que rematou a bola de primeira mão sem a deixar cair.
Só que aconteceu aquilo que certamente os adeptos benfiquistas não queriam. Ainda que o Sp. Braga seja uma equipa com valor, inclusive com as sete alterações ontem feitas, não é normal que o Benfica perca tanta intensidade quando está em vantagem, como ontem se viu mais uma vez.
Até ao fim do jogo, a equipa criou apenas e só mais três lances claros de golo: Rafa falhou isolado aos 30’; Gabriel viu ser-lhe anulado um golo aos 52’ por pretenso fora de jogo; e Jonas viu André Moreira defender um remate à entrada da área aos 90+2’. Krovinovic deu boas indicações, mas Rafa, Filipe Augusto ou Samaris continuam a render (muito) pouco.
Pelo meio, durante praticamente toda a segunda parte, foi o Sp. Braga que foi estando melhor no encontro, sobretudo quando passou do 4-4-2 para um 4-3-3 com João Teixeira e Fransérgio senhores da partida no miolo. E depois de ameaças aos 56’, 61’ e 65’, Ricardo Ferreira chegou ao empate justo aos 68’. Nos 25 minutos finais, pouco há a registar.