Passo em frente ou regresso ao passado
Rui Vitória testou o 4-3-3 em dois jogos, mas no campeonato vai voltar ao 4-4-2? Sérgio Conceição vai apostar em que guarda-redes? Coentrão vai descansar?
Nem sempre o rescaldo das competições europeias corre bem às equipas grandes, sobretudo depois de defrontarem outros gigantes. Dos três crónicos candidatos ao título, o Benfica joga no meio, depois do FC Porto e antes do Sporting, mas continua a ser aquele que concentra os holofotes.
Não tanto pela aposta em Svilar, que Rui Vitória já disse que vai manter. Inclusive, o técnico encarnado parece ter encontrado um quarteto estável, com a aposta num cada vez mais impositivo Rúben Dias. A Liga parece ser propensa à propensão ofensiva de Douglas, mas é indiscutível que André Almeida parece mais fiável defensivamente.
E se Fejsa e Pizzi são indiscutíveis, daí para a frente é que as coisas animam. Nos últimos dois jogos, Vitória alinhou sempre em 4-3-3, rompendo com dois anos de uma organização ofensiva em 4-4-2. Mas nesses encontros o novo esquema tático foi aplicado por protagonistas completamente diferentes.
Acresce que em nenhum deles estava Jonas. Pelo que tem representado para a equipa, o brasileiro deverá ter lugar assegurado no 11, tal como Salvio, que ainda é o extremo mais regular nas exibições. Quem ocupa, então, as duas vagas que sobram? Rafa perdeu (ainda mais) espaço com o surgimento de Diogo Gonçalves e nor- malmente Cervi e Zivkovic iam alternando. E entrará na equipa um segundo avançado ou Krovinovic, que não está inscrito na Champions, vai ter o seu lugar ao sol?
Dúvidas na baliza e na lateral
No FC Porto, quando a equipa parecia (e, ainda assim, está) estabilizada, com dúvidas provocadas apenas por lesões, eis que surgiu a dúvida sobre quem será titular na baliza: Casillas ou José Sá. No Sporting, Coentrão deverá ser titular, mas Jonathan precisa de ganhar tarimba.