Trio de finalistas no Loops.lisboa 2017
Os artistas Nuno Cera, Tomaz Hipólito e Ricardo Pinto Magalhães são os finalistas do prémio organizado pelo Festival Temps d’images para promover as artes visuais.
Contactada pela agência Lusa, fonte da organização indicou ontem que a terceira edição do prémio recebeu um total de 236 inscrições, um número recorde, e o vencedor será anunciado em janeiro de 2018. O prémio da iniciativa, no valor de 2.000 euros, convida os artistas concorrentes a investigarem o ‘loop’ e a explorarem este mecanismo da imagem, através da linguagem do cinema e da ‘vídeoarte’, criando obras inéditas.
Três artistas, três propostas
Segundo a organização, The Falls, de Nuno Cera, sugere uma interpretação da paisagem para estabelecer um ‘loop’ interior; personaloop_01, de Tomaz Hipólito, traz uma performance encenada e editada para recriar a formalidade do ´loop´ em espaço real e virtual; e Delphine Aprisionada, de Ricardo Pinto de Magalhães, monta um ensaio visual tridimensional, enquanto distribuído por camadas de interpretação e de narrativas literalmente simultâneas.
No próximo mês de janeiro, um júri composto por Emília Tavares (curadora do MNAC); Jesse James (Diretor Festival Walk & Talk Açores); e Jorge La Ferla (curador e professor da Universidade de Buenos Aires), vai anunciar a obra vencedora – a entrega do prémio fecha o festival de artes visuais e performativas Temps d’images cuja 15ª edição começou a 13 de outubro.
O Loops.lisboa vai manter os vídeos em exposição pública no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado até 4 de fevereiro de 2018.