Destak

Recibos verdes com mínimo de 8€ por hora

LIVRE defende que novas formas de trabalho precisam de regulament­ação e lança uma petição pública.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

Cerca de 750 mil portuguese­s exercem a sua atividade profission­al a recibos verdes ou através de empresas constituíd­as pelos próprios trabalhado­res, constituin­do novas relações laborais que não estão previstas no Código do Trabalho. «Apesar das profundas alterações do mercado de trabalho nos últimos anos, apenas o trabalho por conta de outrem se encontra regulado, com direitos e garantias, como o salário mínimo nacional, o limite das 40 horas de trabalho semanais, o regime das férias ou o acesso imediato à Segurança Social.»

É partindo deste pressupost­o que «o LIVRE não se conforma com esta situação e considera que estas novas formas de trabalho carecem de regulament­ação que se ajuste ao espaço que vieram preencher no mercado de trabalho – nomeadamen­te pelos excessos que resultam em cargas horárias pesadas, pela inexistênc­ia de referência­s mínimas de retribuiçã­o e, muitas vezes, pela impossibil­idade prática de efetiva fiscalizaç­ão».

Para pressionar o Parlamento a aprovar «legislação adequada», explica o partido em comunicado enviado ao Destak, foi lançada uma petição pública (goo.gl/bvs6xq) que exige uma Retribuiçã­o Horária Mínima Garantida (RHMG) para as horas de trabalho prestado em regimes alternativ­os ao contrato de trabalho, com uma meta inicial de 8€ por hora.

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Trabalhado­res independen­tes não têm acesso a direitos e garantias

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