Cinemateca Portuguesa e o medo na 7ª Arte
Instituição entra no ano de 2018 com um ciclo sobre as dimensões do medo, a exibir ao longo de janeiro.
De Massacre no Texas a Psico, de Suspiria a Branca de Neve e os Sete Anões, a Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, entra em 2018 com um ciclo dedicado às várias dimensões do medo, a exibir ao longo do primeiro mês do ano. O ciclo é «sobre o cinema do medo, do grande quase abstrato medo que faz o espectador sentir-se sozinho, mesmo seasaladecinemaestivercheiadegente», informa a instituição.
Programa generoso
Com mais de 40 filmes selecionados, o ciclo abrirá a 3 de janeiro com L’arrivée d’un train en gare de la ciotat, um dos primeiros filmes dos irmãos Lumière – 50 segundos de um só plano, da chegada de um comboio a uma estação, e que terá causado a sensação de pânico no público, quando foi exibido em 1895, por causa do efeito de ilusão visual. Para a mesma sessão de abertura será ainda exibido Psico (1960), um dos filmes em que Alfred Hitchcock, «‘o cineasta do medo’ por excelência, mais longe levou e mais radicalmente trabalhou o tema» do medo, salienta a Cinemateca.
O Despertar dos Mortos Vivos (1968), de George Romero; Alien, o Oitavo Passageiro (1979), de Ridley Scott; Tubarão (1975), de Steven Spielberg; ou Shining (1980), de Stanley Kubrick, são alguns de outros clássicos escolhidos para ociclo–queincluiaindaumúnicofilme português,acurta-metragem“acaça” (1963), de Manoel de Oliveira.