DS7 Crossback mostra o futuro da nova marca
A DS tornou-se numa marca autónoma em 2014 e, se tem vivido à sombra de modelos com a chancela Citroën, lançou a sua primeira proposta original.
OGrupo PSA (Peugeot/citroën/opel) quer afirmar a DS como referência no universo dos topo de gama com um estilo “chic” à francesa. A estratégia foi delineada pelo português Carlos Tavares, o patrão do grupo francês. Num passado recente, a DS procurou afirmar-se com os DS3, DS4 e DS5 derivados dos Citroën, mas agora chegou a altura de lançar o seu primeiro modelo.
É um SUV, chama-se DS7 Crossback, mede 4,57 metros e posiciona-se entre os segmentos tradicionais. É maior do que um Peugeot 3008 e menor do que um 5008, da mesma forma que fica entre o Audi Q3 e o Audi Q5, modelos de um segmento onde os franceses querem marcar posição.
A imagem é elegante e sóbria e o habitáculo, com muito espaço e materiais de qualidade, propõe cinco “ambientes” distintos: Opera (o mais requintado); Rivoli; Faubourg; Bastille; e Performance Line (o mais desportivo). Estes “ambientes”, que permitem ao cliente individualizar o seu DS7 Crossback, articulam-se com outros cinco níveis de equipamento: “Chic”; “Be Chic”; “Performance Line”; “So Chic”; e o mais requintado “Grand Chic”.
Em janeiro, na fase de lançamento, vai estar disponível o novo diesel 1.5 BLUEHDI de 150 cv, associado a uma caixa manual de seis velocidades, e o gasolina 1.6 Puretech de 180 cv. Em março surge o 1.6 Puretech de 225 cv e em junho o diesel 2.0 Bluehdi de 180 cv. Todas as opções, salvo a menos potente dos diesel, são equipadas com uma caixa automática de oito velocidades.
Mas a oferta não vai ficar por aqui, tanto mais que a DS afirmou que vai apresentar um novo modelo por ano, até 2025. Tudo indica que tenha um SUV mais pequeno do que o DS7 Crossback e outro maior, com sete lugares. E é seguro que a oferta vai incluir uma proposta familiar de quatro portas.