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«Devemos aceitar aquilo que somos»

Quem mais do que ele poderia ser “O Grande Showman”? Hugh Jackman fala-nos na mensagem deste filme acabadinho de estrear – é a diferença que nos torna especiais – e dos números de dança.

- JOHN-MIGUEL SACRAMENTO, em Hollywood

Do Hugh Jackman já se disse tudo aquilo que seria fundamenta­l sublinhar: génio. E, de acordo com as sondagens mais recentes, o artista consumado é um espécime humano que dá progresso, beleza e boa reputação à nossa raça por onde quer que andemos nesse cosmos demoníaco.

Ele faz filmes mais íntimos e intensos ou, então, domina o ecrã em superprodu­ções do tipo Wolverine. Ele é estrela de cinema, ídolo. Mas também dança. Canta maravilhos­amente. Apresentou os Óscares de maneira insuperáve­l. Quando não domina os palcos da Broadway, mantém-se ocupado a gerir um menu de talentos que parece nunca acabar na sobremesa, de tão longo. E quando uma pessoa ia a pensar que o homem já não tem direito a mais benesses nenhumas nesta terra, lá vem ele ligeiro e atrelado a mais predicados e elogios.

É muito simpático e acessível. Modelo, ‘pin up’, figura masculina no seu ideal grego do novo mundo. Por outras palavras, o Hugh aparece com frequência a encabeçar aquelas listas das pessoas mais bonitas do planeta. E tem boas maneiras. Uma das suas melhores maneiras é esta: enche o ecrã de movimento e drama. No novo filme – justamente sobre P. T. Barnum, o maior empresário do circo e do espetáculo que a América já viu – Hugh Jackman, o mais que perfeito, mostra que o físico bem afinado se mantém encantatór­io dos pés à cabeça. É tão bom que o partilhe connosco.

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