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Artilharia africana ainda chega a tempo

Após um ligeiro susto, o FC Porto fecha a 1ª volta no comando isolado da Liga, com 2 e 5 pontos de vantagem para Sporting e Benfica, que também não vacilam.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt BENFICA

Sem prejuízo de um balanço futuro mais pormenoriz­ado, é impossível não começar por salientar os 45 pontos com que o FC Porto dobra o campeonato. A equipa de Sérgio Conceição segue sozinha na frente depois de ter cedido apenas três empates (dois deles com os rivais diretos).

Um dos grandes motivos para a excelente época azul e branca ficou ontem patente no Dragão. Depois de uma 1ª parte falhada, os portistas puxaram do brio e partiram para uma exibição avassalado­ra, materializ­ada pelas suas joias africanas. O que falhou então na etapa inaugural? Sobretudo estabilida­de na zona intermediá­ria.

Oliver não era titular desde a 5ª jornada e acusou a responsabi­lidade de comandar todo o jogo da equipa. A isso juntou-se um Corona novamente infeliz (embora o mexicano depois tenha feito uma assistênci­a para golo) e uma cobertura defensiva aquém do habitual. Foi assim que Victor Garcia teve todo o espaço e tempo do mun- para cruzar para Raphinha, que surgiu ao 2º poste a fazer o 0-1.

O segundo tempo trouxe outro enredo. Depois de ter ameaçado com a cabeça, Aboubakar fez o 1-1 com o pé direito. Foi o toque a reunir para meia hora demolidora. Brahimi fez o 2-1 (uma autêntica obra-prima como ludibriou um defesa e picou por cima do guarda-redes) e Marega bisou, mostrando que a finalizaçã­o está mesmo aprimorada.

O Guimarães ainda reduziu (dando maior justiça ao marcador), mas o triunfo azul e branco é incontestá­vel. 17ª JORNADA

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