Poder de fogo faz (toda) a diferença
Um bis de Soares ajudou o FC Porto a vencer em Chaves, independentemente da gestão feita. Em Alvalade, e apesar do desperdício, o Sporting também venceu.
Apesar de já não contar com jogadores influentes como Marcano, Danilo e Aboubakar, Sérgio Conceição foi mais longe e também deixou no banco Ricardo Pereira e Brahimi. E a equipa respondeu bem à confiança do técnico.
Com Corona a jogar pela esquerda e Otávio pela direita, o FC Porto aproveitou a combatividade de Herrera e Sérgio Oliveira para controlar o ímpeto inicial do Chaves, uma equipa que não se contém e que tenta sempre jogar de igual para igual. O que acabou por facilitar a vida ao FC Porto. Já depois de ameaças aos 3’ e aos 11’, uma transição rápida, aos 15’, foi bem finalizada por Soares.
Com Gelson novamente a titular e William de Carvalho de volta à equipa, o Sporting surgiu com Bruno César e Bryan Ruiz nos lugares dos castigados Fábio Coentrão e Acuña. Na frente, Jorge Jesus decidiu-se por Doumbia e Montero, pensando que entre os dois finalmente apareceriam os golos que têm escasseado desde a lesão de Bas Dost. Puro engano.
O avançado costa-marfinense acusou uma falta de confiança gritante, falhando golos que pareciam certos. Na única vez em que foi eficaz, o videoárbritro anulou o lance por falta de Bruno Fernandes, ficando a dúvida se faria sentido recuar tanto a jogada. 22ª JORNADA Mas Doumbia não esteve sozinho no desperdício. Ruiz, Montero, William e Mathieu foram outros jogadores que viram Caio parar os seus remates ou que então não acertaram na baliza. Até ao intervalo, os leões tiveram nove oportunidades claras para marcar.
Uma tendência que se manteve na 2ª parte, embora não de forma tão acentuada. Pelo meio, Rui Patrício teve duas intervenções decisivas, a evitar golos pelos quais o Feirense não fez muito. Quando os nervos estavam mais do que à flor da pele, William marcou num lance cheio de ressaltos. E depois Montero fez o 1º golo desde que regressou a Alvalade.