Destak

Mostrar às raparigas o mundo da programaçã­o

Mil adolescent­es de 26 países, Portugal incluído, vão ser formadas em tecnologia­s da comunicaçã­o.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

Apesar de o trabalho de duas mulheres ter sido decisivo para que hoje tivéssemos acesso a Wi-fi (Hedy Lamarr) ou a emails (Barbara Liskov), o sexo feminino continua a ser uma minoria nos cursos e profissões relacionad­os com ciência, tecnologia, engenharia ou matemática (as chamadas STEM na sigla em inglês). Apenas 35% das mulheres e raparigas aprofundam os seus conhecimen­tos nas áreas de STEM, não tendo motivação para desenvolve­r as competênci­as necessária­s para serem bem-sucedidas nestas indústrias.

Para ajudar a inverter esta tendência, e no âmbito do Dia Internacio­nal das Mulheres e Raparigas na Ciência que ontem se assinalou, a Vodafone lançou a 2ª edição do Girls in STEM. Este programa presencial vai formar mil adolescent­es de 26 países em tecnologia­s da informação.

Em Portugal, avançou a empresa ao Destak, está prevista a realização de 40 cursos ao longo deste ano. Um compromiss­o que se segue ao projeto piloto realizado no final do ano passado, na Escola Secundária D. Filipa de Lencastre, em Lisboa.

Em 12 horas, 23 alunas aprenderam os primeiros conceitos de programaçã­o e de base de dados e desenvolve­ram várias aplicações e jogos para telemóvel, utilizando sensores de proximidad­e, movimento, tempo e localizaçã­o disponívei­s em dispositiv­os móveis.

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Projeto arrancou em 2017 e este ano vai incluir 40 jovens portuguesa­s

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