Destak

Porto Editora parada durante várias semanas

Unidade gráfica será demolida e a nova deverá ficar pronta no fim do ano. Entregas online estão suspensas.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

As piores previsões confirmara­m-se. Os danos causados pela queda da cobertura da unidade gráfica da Porto Editora, no passado dia 14, ascendem a vários milhões de euros e tornam «inevitável» a demolição do espaço inaugurado em 2000, na Maia.

Já está a ser retirada toda a maquinaria para que se avance com a demolição,sendodepoi­sconstruíd­aumanova gráfica na mesma área de 7000m². Ao longo da construção, que deverá estar concluída até ao final do ano – a editora espera laborar normalment­e a partir de 2019 –, «os 80 funcionári­os da grá- fica têm os seus postos de trabalho salvaguard­ados», avançou ao Destakfont­e oficial da Porto Editora.

Segundo o mesmo responsáve­l, a empresajáe­stáasubcon­trataroutr­asgráficas, incluindo em Espanha, uma vez que «não há capacidade de resposta em Portugal para o tipo e volume de trabalho» em causa: 15 milhões de livros por ano. Também a parte logística foi afetada, pelo que a Zuslog, responsáve­l por abastecer o mercado livreiro e pelas entregas das encomendas online, tem a sua atividade suspensa.

Só daqui a duas semanas as alternativ­as começarão a surtir efeito, prevendo-se que demore dois meses até a operação estar a 100%. Desde quarta-feira que os clientes da WOOK e Bertrand.pt estão a ser informados da possibilid­ade de serem reembolsad­os pelas encomendas que não foram entregues.

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Fenómeno climatéric­o extremo levou ao colapso de toda a cobertura

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