A linguagem da mentira...
Ouvimos insistentemente por parte dos políticos do arco da velha – PSD, PS e CDS – tiradas como “reformas estruturais”. O que são? Favorecem o povo? Referindo-se à Segurança Social (SS), o que visam? Mais e melhor SS? Mais equidade? Não! Significa entregar a SS dos nossos descontos à insaciável iniciativa privada gananciosa por lucros. Ouvimos a expressão “Economia de mercado”, um eufemismo para o capitalismo predador que mata! Ao imperialismo chamam globalização.
Já não há pobres, agora são carenciados, e à expulsão das crianças pobres do sistema educativo dão-lhe a pomposa definição de “deserção escolar”.
Já à selvajaria patronal em despedir trabalhadores – chamam-lhes colaboradores(!) – sem indemnização nem justificação e porque sim(!), usa-se a expressão “flexibilização do mercado labora”…
Os grandes ladrões de fortunas colossais oriundos de castas familiares, não são ladrões... são “cleptómanos”. Chamam “enriquecimento ilícito” quando os políticos entram na corrupção desmedida… e em Portugal acotovelam-se, à solta, uns nos outros sem castigo. Os mortos na guerra – como nas criminosas batalhas sírias – são baixas e as mortre de civis são classificadas como “danos colaterais”. Discute-se muito a igualdade de género. A linguagem oficial reconhece os direitos das mulheres entre os direitos das minorias, como se a metade masculina da humanidade fosse a maioria… Esta linguagem da mentira dissimulada é para enganar lorpas. Não somos estúpidos. Em Portugal o povo não enfrenta, mas a mansidão não dura sempre…!