É «urgente» uma solução para a Linha de Cascais
Líder da Câmara Municipal de Cascais volta a defender ser «absolutamente urgente e emergente» uma solução para a linha ferroviária. Situação de «quase desespero».
Àmargem de uma conferência de mobilidade, no Estoril, presidente da Câmara Municipal de Cascais salientou apoiar soluções que «possam ultrapassar a limitação que hoje existe na Linha de Cascais», acrescentando haver uma «panóplia de soluções, que tem a ver com a intensidade de investimento, soluções tecnológicas». «Mas nós estamos numa fase que, diria, é quase desespero. Venha uma solução que é absolutamente urgente e emergente», resumiu. Quando questionado sobre a hipótese levantada recentemente, em declarações ao jornal Público, pelo presi- dente da vizinha Câmara Municipal de Oeiras,isaltinomorais–dequeoscomboios sejam substituídos por elétricos –, o autarca de Cascais repetiu que há um «problema grave ao nível da Linha de Cascais», reforçando a ideia de que «é uma solução de transporte absolutamente necessária, o transporte pendular com Lisboa».
Promessa antiga
O autarca recordou ainda que havia uma «solução apontada no final da anterior legislatura» e que era apoiada por Cascais, Oeiras e Lisboa (os três concelhos abrangidos pela linha).
Já em fevereiro deste ano, o atual ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou, em comissão parlamentar, que o Governo vai afetar uma verba para modernização e renovação da Linha de Cascais no âmbito da sua proposta de reprogramação do Portugal 2020 – segundo o ministro, na combinação de dois anos, 2016 e 2017, com o investimento na infraestrutura e material circulante da Linha de Cascais, multiplicou-se «praticamente por 100 o investimento do ano 2014 do governo PSD/CDS-PP na linha de Cascais».