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Reforço da segurança custa 9228M€ por ano

Proteção Civil, defesa, fronteiras e migração são as áreas com forte investimen­to ao longo de sete anos.

- JOÃO MONIZ jmoinz@destak.pt

AComissão Europeia (CE) continua a apresentar a sua proposta de orçamento para o período entre 2021 e 2027, com a área da segurança a assumir protagonis­mo nos últimos dias. Só o Fundo Europeu de Defesa terá uma dotação de 13 mil milhões de euros (M€), para «aumentar a autonomia estratégic­a da UE e fortalecer a sua capacidade de proteger os cidadãos».

Esta verba será dividida por projetos de investigaç­ão (4100M€) e complement­os a investimen­tos feitos por cada Estado-membro (8900M€). À margem do orçamento, a CE preten- de ainda atribuir 10 500M€ para uma nova Facilidade Europeia de Apoio à Paz, que visa prevenir conflitos.

Depois há o Fundo para a Segurança Interna, cujos principais objetivos são intensific­ar as operações transfront­eiças conjuntas e prevenir a criminalid­ade. Este programa vai receber 2500M€, a que se juntam 1300M€ para reforçar organismos da UE e 1200M€ para desmantela­r instalaçõe­s nucleares pouco seguras. O mecanismo europeu de proteção civil (resceu) terá 1400M€.

O financiame­nto para a gestão das fronteiras e da migração quase que triplica. São 21 300M€ para reforçar a segurança das fronteiras e 10 400M€ para Fundo para o Asilo e a Migração. Contas feitas, no total, a UE irá investir 64 600M€ em segurança. São 9228M€ por ano ou 25,2M€ por dia.

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Só a vigilância das fronteiras conta com 21 300 milhões de euros

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