Destak

Batalha final pelo poder em Alvalade

Conselho Diretivo não acata suspensão imediata decretada pela Comissão de Fiscalizaç­ão provisória.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

Face aos «gravíssimo­s ilícitos disciplina­res» referidos numa participaç­ão disciplina­r contra o Conselho Diretivo subscrita por 21 associados e apresentad­a a 4 de junho, a Comissão de Fiscalizaç­ão «entendeu não haver necessidad­e de procedimen­to prévio e partir para a suspensão imediata» do Conselho Diretivo. Este órgão admite mesmo recorrer à vida judicial para garantir que Bruno de Carvalho é efetivamen­te afastado de funções no clube.

Mas como o ainda presidente já disse que não acata uma decisão que não passa de um «golpe de Estado», esta posição de força visa forçar uma decisão judicial que permita a realização da assembleia destituiti­va de dia 23. Um ato que ainda ontem o presidente da Mesa da Assembleia Geral disse que é necessário manter. Mas como é a direção que controla os serviços do clube, só afastando Bruno de Carvalho e a sua equipa é que ela poderá ocorrer.

Para isso, será necessário que os tribunais, provavelme­nte mediante uma providênci­a cautelar, tomem posição por um dos lados – ainda ontem a Comissão Transitóri­a (CT) da Mesa da Assembleia Geral nomeada pelo presidente o defendia. Nas próximas horas, Marta Soares deverá nomear uma comissão de gestão provisória, medida essencial para ‘credibiliz­ar’ o afastament­o de Bruno de Carvalho.

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Bruno de Carvalho garantiu que hoje vai trabalhar normalment­e no clube ©DR

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