Tropeção pode ser um trambolhão
Ao contrário do que aconteceu no último Europeu, em que Portugal foi campeão, um mau arranque pode ser desastroso. Assim aconteceu noutros Mundiais...
Há dois anos e um dia, a Seleção Nacional dava o primeiro passo para o momento mais alto da sua história. O empate (1-1) inesperado com a Islândia, a 14 de junho de 2016, não fazia adivinhar que Portugal se ia sagrar campeão europeu nesse ano.
A verdade é que o formato desse torneio – com 24 seleções, pela primeira vez, em que os quatro melhores terceiros classificados seguiam para os oitavos de final – permitiram aos comandados de Fernando Santos recuperar desse e de outros tropeções. A história agora é outra. Rússia - Egito Egito - Uruguai
No Mundial passam apenas os dois primeiros classificados e a seleção que hoje vencer fica em melhor posição, sobretudo consoante o resultado do outro jogo do Grupo B, que decorre antes: se Marrocos ou Irão vencerem, a equipa que perder o duelo ibérico fica praticamente obrigada a ganhar os dois jogos seguintes.
O pior é que a história mostra que Portugal não lida propriamente bem com essa pressão. Nas duas vezes que Marrocos - Irão Portugal - Espanha perdeu no arranque de um Mundial – com os EUA, em 2002, e com a Alemanha, em 2014 –, Portugal não acertou o passo e acabou eliminado na fase de grupos – e em ambas as ocasiões era claramente favorito ao apuramento.
Mesmo que não custe a passagem aos oitavos de final, uma eventual derrota pode complicar o percurso nos oitavos de final. A teoria aponta que o Uruguai deverá vencer o Grupo A e enfrentar Suárez e Cavani logo no primeiro jogo a eliminar seria indesejável. À partida, o vencedor desse jogo encontraria depois a França nos quartos de final, onde o vencedor do Grupo B (que nos ‘oitavos’ tem à sua espera o 2º classificado do Grupo A) jogaria provavelmente com a Argentina. França - Austrália Peru - Dinamarca Argentina - Islândia Croácia - Nigéria