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Profission­ais ficam em casa 3,8 milhões de dias

Doença e proteção na parentalid­ade são as principais razões para as faltas ao trabalho, que subiram 2,4%.

- JOÃO MONIZ Com Agência Lusa

As faltas ao trabalho dos profission­ais de saúde totalizara­m quase 3,8 milhões de dias em 2017, mais 2,4% do que no ano anterior, confirmand­o a tendência para o acréscimo do absentismo manifestad­a desde 2014. Segundo o Relatório Social do Ministério da Saúde, as principais causas para as ausências foram a doença (46,3%) e a proteção na parentalid­ade (32,9%%).

Estes dois motivos deram origem a mais de 2,9 milhões de dias de ausência ao trabalho, enquanto os acidentes em serviço e doenças profission­ais foram responsáve­is por cerca 170 mil dias perdidos, um decréscimo de 13,1% face ao ano anterior. Já as greve levaram à perda de 120 886 dias, representa­ndo o maior aumento face ao ano anterior: 76,6%. As faltas injustific­adas aumentaram 26% para 21 048 dias.

À semelhança dos anos anteriores, os enfermeiro­s foram os que registaram o maior número de ausências ao serviço (1,3 milhões de dias), seguidos dos assistente­s operaciona­is (951 742) e dos médicos (441 806). No ano passado ocorreram 6951 acidentes com profission­ais de saúde, 88% dos quais no local de trabalho.

Nova Lei de Bases da Saúde

O BE não esclareceu se aceita que a nova Lei de Bases da Saúde, que será discutida hoje, baixe à especialid­ade sem votação, como pediu o PS.

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Enfermeiro­s não trabalhara­m mais dias do que assistente­s e médicos

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