Schmeichel não merecia
Num dia marcado pelos guarda-redes, o filho de uma estrela brilhou mais alto. Só que isso foi insuficiente.
Outro aspeto que provoca discussões acoloradas é a justiça dos resultados. E o segundo jogo de ontem é um bom exemplo. A Croácia nunca comprovou verdadeiramente o astuto de favorita que lhe era atribuído, enquanto a Dinamarca se recusou a ser o parente pobre e fez pela vida.
Tanto que marcaram logo no primeiro minuto de jogo, pelo central Jorgensen. Só que o ânimo durou pouco, uma vez que Mandzukic empatou logo aos 4’. O jogo prometia, mas depois defraudou essa expectativa. Sobretudo por culpa dos croatas.
Porque os seus jogadores mais influentes (Modric e Rakitic) foram sen- do anulados (à imagem do que Portugal fez há dois anos no Euro) ou porque se assustou com o golo madrugador do adversário, a Croácia nunca aplicou o seu futebol tecnicista e de vertigem para a baliza.
E à medida que o tempo passou foise tornando cada vez mais calculista. Já a Dinamarca ia arriscando mais,
Kasper, que seguiu as pisadas do pai Peter Schmeichel, manteve a Dinamarca ‘viva’ o humanamente possível
mas também sem criar muito perigo. No prolongamento e nos penáltis, só um dinamarquês esteve à altura (o guarda-redes) mas isso não chegou.